
Um dia andando distraída, pensando nas pequenas coisas da vida (penso sempre e muito), uma árvore com enorme e maravilhosa sombra avistei, sentei e por longos minutos lá fiquei. Vidas se cruzam assim, do nada, do tudo, das semelhanças, das buscas e afinidades. Com poucas palavras nasce uma história um sentimento. A árvore dá frutos e distribui o aroma agradável das suas flores. Mudam-se os caminhos, as atitudes, e os encontros naquela árvore de sombra tão prazerosa passam a não existir. Esgotam-se as palavras, mudam-se os sentimentos, mas fica o que de real foi construído e vivido... O AMOR.
10 comentários:
A vida é assim: um tecer e destecer de caminhos e encontros, desencontros. Mas há mais árvores, um ipê amarelo para ti nalgures.
Beijinho
Verdade cada um faz sua história, cada um tem seu caminho a percorrer, basta sentir o coração, paz.
clap clap clap.... palminhas!!!!! gostei =)
beiJOANA
Olhando para trás lembramo-nos sempre daquilo que foi importante.
Oi, Euzita, um texto do José Luís Peixoto, presente meu de Natal para ti :)
http://quintasdeleitura.blogspot.com/2009/12/natal.html
Beijo
Parabéns, Nina!!! Beijinhos e continuação de boas festas. :)
Que tenhas um grande grande 2010 com tudo que desejas!
Toma um beijinho.
Beijinhos para o 2010, Nina! :)
olá! um bom 2010 para ti e uma boa semana! beijos
... regresso, à sombra desta árvore imensa que me protegeu do sol quente, naquele dia. volto ao silêncio daquela tarde, onde nem o vento se fazia sentir, percebendo na pele a calma daquele calor. hoje deixo repousar o corpo cansado das travessias de desertos, abraços de solidão em que os meus braços me envolvem. estou só, com a minha própria alma. um monólogo de palavras caladas, consentidas neste olhar triste que espera apenas que mais um dia passe. hoje lendo as páginas gastas, acaneladas, como a pele do teu corpo, seguro os dedos, enrosco as mãos uma na outra, como se proferisse uma prece qualquer. adormeço na esperança de uma tua vinda, o regresso de ti, não sei, limito-me a ficar, aqui. a minha noite cai, trazendo com ela a magia. encontra-me aqui, abandonado sobre o chão agreste, sabendo que ainda sobrevivo ao vazio, percebendo que resisti aos elementos, ao desgaste de um tempo, que teima em arrastar-me consigo. estou frágil, como pétala perdida da flor desta árvore, caído sobre a terra agreste, esperando por palavras, sentidos e sentimentos...
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